domingo, 20 de março de 2011

Um primeiro PASSO para uma grande CAMINHADA...

Quem lê sabe mais... fala melhor... tem mais imaginação... São de entre muitos alguns desafios do projecto "NO MEIO DOS LIVROS".
Desta vez a actividade proposta era terminar a história iniciada ( a vermelho) e a imaginação levou-os...



Aquela Nuvem

      Naquela manhã D.Lebre sentia-se particularmente cansada, apetecia-lhe estar ali, atrás daquela moita, aquecer-se com o raio de sol que espreitava por entre as nuvens.
      Abriu um olho, depois o outro e nada a fazia mudar de ideias. Dormiria mais um bocadinho, piscando o olho ao sol.
      - Que maçada - exclamou ela fitando as nuvens do céu.
      - Deixai brilhar o sol. Estou a arrefecer!
      De repente reparou que tinha adormecido em cima de muitas pedrinhas de granizo, que caíram juntamente com a trovoada da noite anterior.
      - Pois é estamos no Inverno.
      - Ó sol vem comigo. Vou mudar de moita.
      De um só salto passou para o outro lado. O sol, esse ficou sozinho no céu, brilhou com mais força e derreteu uma a uma pedrinha de granizo.
      - Para onde vais fio de água que corres tão apressado? – Perguntou o pardalito que matava a sede.
      - Nunca te vi por estes lados!
      - Vim de muito longe.
      - De onde vieste?
      - Das nuvens.
      - Mas como isso é possível se  nem és capaz de voar?
      - Mas eu evaporei!
      - Ah! Tu fazes parte do ciclo da água.
      - Sim - Queres que te conte a minha história.
      - Claro que quero.
      - Então eu vou contar-te o que me aconteceu.
      - Eu estava a viver no Oceano Pacífico, o maior oceano do planeta. Certo dia evaporei. Depois o vento soprou e ficou muito frio e eu congelei.
      - Ficaste com frio?
      -
Sim. - Mas queres que te continue a falar ou não?
      - Sim, continua.
      - Então caí para aqui.
      - De seguida o sol começou a brilhar e derreteu-me e agora estou aqui.
      - Para onde vais?
      - Vou a correr não sei bem para onde.  Se calhar vou ter a um rio, ribeira, lago, ou  até ao oceano onde morava.
      - Queres vir comigo?
      - Gostava muito! Mas onde?
      -  Levo-te no meu bico.
      - Vai ser divertidíssimo, aceito.
      E partiram para uma nova aventura.   
                                                            Alessio Antunes Reis  4º Ano 
O Bruno terminou assim:




Aquela Nuvem

      Naquela manhã D.Lebre sentia-se particularmente cansada, apetecia-lhe estar ali, atrás daquela moita aquecer-se com o raio de sol que espreitava por entre as nuvens.
      Abriu um olho, depois o outro e nada a fazia mudar de ideias. Dormiria mais um bocadinho, piscando o olho ao sol.
      - Que maçada - exclamou ela fitando as nuvens do céu.
      - Deixai brilhar o sol. Estou a arrefecer!
      De repente reparou que tinha adormecido em cima de muitas pedrinhas de granizo, que caíram juntamente com a trovoada da noite anterior.
      - Pois é estamos no Inverno.
      - Ó sol vem comigo. Vou mudar de moita.
      De um só salto passou para o outro lado. O sol, esse ficou sozinho no céu, brilhou com mais força e derreteu uma a uma pedrinha de granizo.
      - Para onde vais fio de água que corres tão apressado? – Perguntou o pardalito que matava a sede.
      - Nunca te vi por estes lados!
      -Vim de muito longe.
      - Eu vivia no rio Zêzere, depois fui viver para uma casa. Um dia um menino lavou as mãos e esqueceu-se de fechar a torneira por isso eu saí, saí saí … uma senhora apanhou-me com uma esfregona.
      - O que é uma esfregona?
      - Uma esfregona é um material que é próprio para limpar o chão.
      - Ah! Já percebi, continua!
      - Depois apanharam-me para um balde e  deitaram-me para a relva. O sol fez-me evaporar.
      - O que é evaporar?
      - Pela acção do sol as gotas de água  elevam-se no céu.
      - A seguir fui voando e transformei-me numa nuvem, com o vento. Eu voei para muito longe.
      - O que é o vento?
      - O vento é um ar fresco e suave. Mas o que me empurrou foi forte!
      - Ah! Já sei o que é que é!
      - Como eu dizia, voei para longe (muito alto). De seguida fiquei com tantas gotas de água que chovi. Mas como havia tanto frio eu congelei, pelo caminho. E caí transformado em granizo, o sol aqueceu-me e eu derreti. Agora estou aqui.
      - Que grande viagem! Posso beber-te?
      - Bom, pode ser, vou ficar a viver dentro de ti.
O pardalito bebeu a água e foi-se embora.
 A Dona Lebre voltou-se a deitar ali ao sol, como tinha tanto sono adormeceu e esqueceu-se da conversa que ouvira.       

                                                
                                                                           Bruno Miguel Nunes Justino 4º Ano

2 comentários:

  1. Estou muiot orgulhosa dos meus meninos Januários!!! que grande imaginação!!!! parabéns aos dois :)

    Helena Francisco

    ResponderEliminar

Licença Creative Commons
Esta obra foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não Adaptada.Licença Creative Commons
A obra O blogue Januarios e Boguinhas foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 3.0 Não Adaptada.Licença Creative Commons
A obra O blogue Januarios e Boguinhas foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 3.0 Não Adaptada.